Tudo começou quando o Ministério Público Federal denunciou  Leonardo  por suas falas em uma de suas apresentações gravadas para o seu canal no  YouTube , em 2022. O vídeo mostra uma série de declarações polêmicas e, segundo o processo, a publicação do vídeo e a grande quantidade de pessoas atingidas pelo  show  causado na pena: 

Ao longo do  show , o réu admitiu o caráter preconceituoso de suas anedotas, declarou descaso com a possível ocorrência das vítimas e afirmou estar ciente de que poderia enfrentar problemas judiciais.

Com a decisão de primeira instância, a defesa do comediante se pronunciou nas redes sociais, afirmando que esse foi um ato de censura contra o artista. Em nota oficial para a imprensa, o advogado do comediante, Carlos Eduardo Ramos, comentou a decisão: 

A defesa do humorista Leo Lins recebeu, na presente data, com grande surpresa, a publicação da sentença que lhe impõe pena de oito anos, três meses e nove dias de reclusão, em regime fechado, além do pagamento de 303 mil e 600 reais a título de danos morais coletivos. Trata-se de um triste capítulo para a liberdade de expressão no Brasil, diante de uma publicação equiparada à censura. Ver um humorista condenou as avaliações equivalentes às aplicadas a crimes como tráfico de drogas, corrupção ou homicídio, por supostas piadas contadas no palco, causa-nos profunda preocupação. Apesar desse episódio, mantemos plena confiança no Poder Judiciário nacional, que muitas vezes tem sido acionado para garantir direitos e liberdades individuais. A defesa informa que interporá o competente recurso de apelação e confia em que essa injustiça será reparada em segunda instância.